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XX ENEG – ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES DE
GEOGRAFIA
Goiânia – 13 a 19 de janeiro de 2013
UFG – Campus II (Samambaia)
Segunda Circular
‘’ O MUNDO EM CRISE: PERCEPÇÕES SOB O
OLHAR GEOGRÁFICO’’
O mundo
passa por uma crise sistêmica. O sistema capitalista de sociedade dá indícios
de fadiga, angústia diante da perversidade do atual momento histórico e sua
luta incessante de sobreviver. O Estado de Direito alicerçado no direito a
liberdade, a propriedade privada e na participação democrática de todo e
qualquer cidadão, tem demonstrado sua incapacidade frente às demandas dos
excluídos, marginalizados, as ditas minorias (mulheres, negros, LGBTTs etc.). A
falácia da igualdade de homens e mulheres tem no cotidiano mostrado sua face
mais perversa. Como diria Darcy Ribeiro, o atual modelo de sociedade se
configurou em maquina de “moer gente”, onde “Cada ciclo econômico era um moinho
de gastar gente”.
Conforme salienta Santos, o processo
de globalização compreendido como internacionalização do mundo capitalista,
tem se alterado em meio às transformações do estado das técnicas e do estado da
política. Os avanços científicos produziram um sistema técnico
presidido pela modelagem das comunicações e a mais valia globalizada como motor
único da história tem falseado a realidade com a artificialização da sociedade.
Diante dessas mudanças o estado de
crise não é mera constatação. A vida como produto da política e não da
técnica, nos impõe questionamentos. Seja na medida em que a politica da agenda
neoliberal se encontra em profunda estabilidade (a qual se manifesta direta ou indiretamente em
todos os terrenos: financeiro, comercial, cambial, energético, alimentar,
ambiental, ideológico, social, político, militar), seja na sua estrutura
simbólica e ideológica com o papel legitimador da mídia como agente ideológico.
O XX Eneg tem como objetivo discutir o impacto da crise sistêmica da sociedade na sua dimensão socioespacial e na relação Natureza x Sociedade. Assim o destino da história implica na modelagem do espaço geográfico e nas relações que o constituem. “Se para mudar é necessário compreender, nas palavras de Santos; uma geografia (re) fundada, inspirada nas realidades do presente, pode ser um instrumento eficaz, teórico e prático, para (re) fundação do planeta”.
O XX Eneg tem como objetivo discutir o impacto da crise sistêmica da sociedade na sua dimensão socioespacial e na relação Natureza x Sociedade. Assim o destino da história implica na modelagem do espaço geográfico e nas relações que o constituem. “Se para mudar é necessário compreender, nas palavras de Santos; uma geografia (re) fundada, inspirada nas realidades do presente, pode ser um instrumento eficaz, teórico e prático, para (re) fundação do planeta”.
EIXOS TEMÁTICOS:
1) OS
MOVIMENTOS SOCIAIS NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO
O atual perfil dos movimentos
sociais tem sido acompanhado por diversas lutas de classes, e não se limita
apenas ao caráter econômico, mas também político-ideológico. Com o avanço tecnológico
a análise das questões sociais entre os movimentos, sejam eles vinculados ao
urbano ou ao rural conta com um amplo leque de temáticas. O processo acelerado
de transformações no mundo, a crescente integração das redes em mercados
mundiais, tem viabilizado novas oportunidades de negócios aumentando a tensão
em países periféricos, o que reforça a diferença no perfil econômico da
sociedade. Diante dessa lógica, a globalização altera a estrutura dos
movimentos sociais frente a conjuntura política que favorece a afirmação das
lutas de classes forçando o questionamento da organização social no Brasil.
2) A
SOCIEDADE EM CRISE
Desde os primórdios da formação das
sociedades os conflitos sempre estiveram presentes, sejam eles visíveis (como
guerras, disputas de territórios) ou invisíveis (impasses religiosos, disputas
internas pelo poder - seja ele qual for). Diante do processo de
globalização da sociedade, o que vemos são submersas redes de produções
internacionalizadas, com muitos países que ao longo da história participaram de
corridas armamentistas, e que hoje detém hegemonia no cenário mundial. Os
conflitos e barreiras que aparecem perpassam desde crises econômicas - como a
tão conhecida crise de 29 - até crises políticas pela disputa de poder, bem
como a crise de identidades culturais e linguísticas, nas quais a tecnologia se
sobrepõe ao sentimento de pertencimento e aos saberes tradicionais.
3) GEOPOLÍTICA
NO SÉCULO XXI
As
relações político-econômicas no século XXI atingiram um alto nível de
integração em escala global o que
resultou em maiores relações entre países não desenvolvidos e que adquiriram um
dinamismo expressivo. Com tamanha integração, conflitos resultantes das
relações de poder, das crises econômicas, e da gestão de recursos como água,
alimento e energia acabaram gerando discussão sobre a melhor forma de
administrar tais recursos e relações. O acesso da informação se torna
importante na hierarquia da tomada de decisões globais.
4) AS
CONTRADIÇÕES ENTRE O SABER E O FAZER GEOGRÁFICO
Discutir questões relacionadas à
teoria, ao método e a práxis que constituem o saber e o fazer Geográfico
mediante as polêmicas teóricas dessa ciência. Partindo do principio de que no
ato e efeito do fazer, está implicado um conhecimento que instrumentaliza a
ação. Nesse sentido, à práxis pode ser entendida como entrelaçamento do pensar
com o fazer humano. No entanto, essas questões, no cenário atual cenário da
prática, não estão isentas das contradições encontradas no percurso entre a
pesquisa e a prática.
5) DAS
MUTAÇÕES DO MUNDO À GEOGRAFIA FÍSICA
Nos
contextos: políticos, econômicos, culturais e geográficos, a globalização se
impõe no cotidiano da sociedade, fazendo surgir novas relações espaciais e
temporais. Assim, cria-se um sentido de “novas dinâmicas naturais” na Terra e
nos faz questionar a relação sociedade-natureza em um processo de trocas
mutáveis. Nesse sentido, a geografia física associada a outras ciências
naturais, desempenha a função de qualificar essa relação. Isso requer dessa área geográfica
novas técnicas, a fim de construir novos conceitos para um sentido de Mundo.
6) PRÁTICAS
EDUCACIONAIS
Discutir acerca da formação de
professores e a prática docente no cenário atual da sociedade. Assim socializar
pesquisas educacionais e de apropriação de conhecimento escolar cognitivo,
afetivo, atitudinal. Cotidiano escolar e teoria de currículo. Metodologias de
ensino-aprendizagem e aprendizagem significativa.
7) A
RELAÇÃO CAMPO-CIDADE E OS PARADIGMAS DA MODERNIDADE
Diante das
diversas etapas da evolução do capitalismo, observa-se diferenças entre o campo
e cidade que se reproduzem de formas distintas diante dos processos econômicos,
culturais, sociais e políticos que se articulam nos novos tempos. Esse eixo
objetiva pensar elementos estruturantes da relação campo-cidade frente aos
paradigmas da modernidade. Assim propõe pensar como a cidade e o campo - o
urbano e o rural - se articulam em diversas escalas e como esses ambientes
muitas vezes pensados em realidades distintas são na verdade tecidos juntos, já
que ambos representam expressões históricas e socioespaciais.
PROGRAMAÇÃO
ED’S
– Espaços de Diálogos
Estes espaços são destinados às apresentações de
pesquisas dos participantes (pesquisa em andamento, concluídas e relatos de
experiências), dentro dos eixos temáticos e áreas afins. Nela, tanto os
participantes com trabalhos inscritos, como aqueles sem trabalhos inscritos têm
a oportunidade de discutir, apresentar experiências e trocar informações.
NORMAS PARA ENVIO DOS TRABALHOS
Serão aceitos apenas Resumos Expandidos. Fonte: Times New
Roman, tamanho 12, espaçamento simples, entre 3 a 5 páginas e apenas um
trabalho por autor com até dois coautores. Os resumos serão publicados no site:
<http://geografia.org.br/>
Envio
de Resumos: de 23/11 a 23/12 de 2012.
GT’S
*–
*Ainda a definir os temas no próximo CONEGEO
PLENÁRIA
INICIAL E MESAS REDONDAS
Dia
13/01/12
Plenária Inicial (20h – 21:30h) “ O
papel da ciência geográfica na (Re)estruturação da
sociedade”
Palestrante: Ruy Moreira – UFF (a
confirmar).
Dia
15/01/12 – 9:30h
Mesa
01: “Modernização
da Produção no Campo e os Impactos no Cerrado”
Palestrantes: (A CONFIRMAR)
Selma Simões – UFG
Marcelo Mendonça – UFG
Edward Madureira – Reitor UFG
Antônio Thomaz – UNESP
Dia
17/01/13 – 20h
Palestrantes: (A CONFIRMAR)
Lana Cavalcanti – UFG
Aristides Moysés – PUC-GO / MDTP
Maria Helena Antunes – DVOUR
(Divisão de ordenamento Urbano – SEPLAM-GO)
TRABALHOS
DE CAMPO
Os trabalhos de
Campo serão realizados no dia 17/01/13, com saída do campus às 7h e retorno às
17h. Os municípios destinados CONFIRMADOS são: Cidade de Goiás e Pirenópolis,
com 35 vagas para cada um. Os outros ainda a decidir no próximo CONEGEO. Será
cobrada uma taxa de R$10,00 por pessoa. Prioridade para aqueles que se
inscreverem primeiro. Os roteiros ainda serão definidos.
INSCRIÇÕES
As inscrições estão sendo
realizadas via blog: http://xxeneg.wordpress.com,
no link inscrições e valores, com envio do comprovante de depósito para o
email: xxeneg@gmail.com.
Valores:
SEM
ALIMENTAÇÃO:
1 ° lote : até 07/12/12 – 30,00
2 ° lote: 08/12/12 a 31/12/12 - 35,00
3 ° lote: 01/01/13 até o credenciamento – 40,00
COM
ALIMENTAÇÃO
1 ° lote : até 07/12/12 – 65,00
2 ° lote: 08/12/12 a 31/12/12 – 80,00
OBS: Após 31/12/12 não haverá inscrição com alimentação
CULTURAIS
Algumas bandas já pré-confirmaram:
Bloco C – RJ
Newrox – SE
Coró de Pau – GO
Dj Lúcio Brandão – RJ
AnimaAnima – GO
COMISSÃO
ORGANIZADORA XX ENEG
GOIÂNIA,
09 DE SETEMBRO DE 2012
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